Houve um momento nesta temporada em que a recuperação do Jacksonville Jaguars parecia mais um enredo secundário divertido do que o evento principal na temporada 2025 da NFL. Não mais. Vencer em Denver em dezembro tem o poder de esclarecer as coisas, e a vitória dos Jaguars na Semana 16 no Mile High fez exatamente isso.
Os Broncos chegaram com uma sequência de 11 vitórias consecutivas, o time mais quente da AFC, e saíram com essa sequência interrompida por um Jacksonville que agora está com 11 vitórias e 4 derrotas, faltando dois jogos para o fim da temporada regular. Isso não é mais uma história bonitinha. Isso é algo concreto.
A vitória sobre os Broncos se junta a uma coleção crescente que exige atenção. Jacksonville venceu Houston em um jogo decisivo para a divisão, superou San Francisco em um confronto brutal de nível de playoffs, derrotou Kansas City com inteligência em uma vitória em horário nobre que anunciou suas intenções para a liga e venceu o Los Angeles Chargers em um jogo que exigiu tanta coragem quanto talento.
Adicione Denver a essa lista, e você terá um currículo de triunfos que impressiona.
O contexto é impossível de ignorar. Há doze meses, os Jaguars terminaram a temporada com 4-13, e parecia um time à deriva, sem identidade, confiança ou respostas. Agora, estão a caminho de sua melhor temporada em duas décadas, já tendo garantido uma campanha positiva e com as primeiras posições da AFC na mira. Reviravoltas acontecem na NFL, mas esta foi enfática.
O catalisador foi Liam Coen. Nomeado como head coach com mais esperança do que certeza, Coen fez o que os melhores técnicos modernos fazem: simplificou sem banalizar e exigiu responsabilidade sem sufocar a criatividade.
Ofensivamente, os Jaguars são estruturados em vez de rígidos. Há clareza na sequência de jogadas, equilíbrio na escolha das jogadas e, crucialmente, uma compreensão de quem é o seu quarterback, e não de quem ele era projetado para ser. Coen priorizou a eficiência e o ritmo, deixando Jacksonville ditar o ritmo em vez de buscar grandes jogadas por desespero.
A mudança mais impressionante, porém, ocorreu do outro lado da bola. A defesa de Jacksonville passou de um ponto fraco a um exemplo a ser seguido. Eles são mais rápidos, mais disciplinados e muito mais atentos às situações de jogo, conseguindo parar o ataque adversário na terceira descida e fechando os jogos em vez de apenas sobreviver a eles.
Contra Denver, eles absorveram a pressão no início, ajustaram-se no intervalo e sufocaram um ataque que vinha atropelando todos os outros. Essa capacidade de adaptação durante o jogo é o sinal mais claro de uma equipe bem treinada.
E então temos Trevor Lawrence. Por anos, a conversa em torno do ex-número 1 do Draft girou em torno do que ele não estava fazendo, em vez do que ele podia. Muitos turnovers, muitos passes forçados, muitos momentos em que o peso da expectativa parecia insuportável. Nos últimos quatro jogos, essa narrativa se inverteu. Doze touchdowns, nenhuma interceptação e um quarterback finalmente jogando dentro de suas capacidades, sem se intimidar.
Acabou de chegar a mais recente oferta do NFL Game Pass no DAZN, dando a você 7 dias de futebol americano por apenas R$ 4,99.
A oferta chega em uma semana repleta de jogos que poderão redefinir o cenário dos playoffs, incluindo Ravens x Packers, Seahawks x Panthers e Bears x 49ers.
Além de todos os jogos, ao vivo ou sob demanda, o Game Pass também oferece acesso ao RedZone, NFL Network e aos programas originais semanais do DAZN, incluindo Downs 2 Business, Kittle Things e a análise técnica X's & O's.