É logo na 1.ª jornada: Manchester United–Arsenal, domingo, 17 de agosto, em Old Trafford.
Rúben Amorim chega ao primeiro grande teste da época 2025/2026 como treinador do United, enquanto Mikel Arteta estreia Viktor Gyökeres como referência do ataque dos Gunners.

Rúben Amorim tende a manter a espinha 3‑4‑2‑1/3‑4‑3, com laterais a darem largura e os dois “10” a ocuparem os meios‑espaços para ligar pressão e ataque.
Em organização alta, o avançado sombra o médio da saída rival, os “10” saltam aos centrais e os laterais encurtam agressivamente sobre os laterais para travar a progressão no flanco.
A ideia é empurrar o adversário para um lado, fechar por dentro e recuperar curto para transitar.
O técnico português trabalhou estes princípios na pré‑época (pressão mais organizada e saídas rápidas), ainda que a adaptação do plantel tenha sido tema recorrente ao longo de 2024/25. Para o Arsenal, isto significa saída sob pressão e muitos duelos individuais nas alas.

Mikel Arteta tem mantido a estrutura de posse 4‑3‑3 que se transforma em 3‑2‑5 (lateral por dentro ou médio a baixar), com Saka e o extremo esquerdo a fixarem largura e Martin Ødegaard nos apoios interiores.
Gyökeres acrescenta ataque à profundidade entre centrais, jogo de costas para ligar com Ødegaard e o interior do lado da bola e arranques em condução para atacar defesas abertas após superar a primeira linha de pressão.
O Manchester United de Amorim quer transformar o jogo num teste de duelos e coberturas nos corredores, com recuperações curtas para transições. O Arsenal de Gyökeres procurará manipular a pressão para ativar o sueco em profundidade e somar presença na área com os médios. Dia 17 de agosto, em Old Trafford, iremos ver um primeiro duelo que mede, desde já, a eficácia de duas ideias muito vincadas.