O Wolverhampton Wanderers atravessa um início de temporada para esquecer.
Os lobos ocupam o último lugar da Premier League, com 2 empates e 7 derrotas, e só conhecem o sabor da vitória na Taça da Liga Inglesa.
Este é o pior registo da equipa orientada por Vítor Pereira, que conta também com José Sá, Toti Gomes e Rodrigo Gomes, desde que regressou ao principal escalão do futebol inglês em 2018. O que explica a crise?
A crise do Wolves começou no mercado de verão. Ao passo que as vendas de Matheus Cunha e Rayan Ait-Nouri renderam mais de 100 milhões de euros, deixaram também um vazio de referências no plantel que nenhuma contratação está a conseguir preencher.
De facto, nomes como Strand Larsen, Arias ou Tchatchoua não ressoam na generalidade dos adeptos, apesar de serem titulares, pois não têm brilhado na Premier League.
Assim, adivinha-se um inverno de correções em Wolverhampton. Mas o problema pode ir além do mercado...

A cada derrota do Wolves tem-se seguido uma série de pedidos de desculpa dos jogadores, direcionados aos adeptos.
O mais recente foi o brasileiro João Gomes: "90% dos adeptos de outras equipas já nos teriam virado as costas, mas vocês continuam aqui e vão continuar", escreveu nas redes sociais, após a derrota com o Burnley.
Fruto dos maus resultados, cresce a incerteza em torno do futuro do clube, começando pelo treinador. A atual proprietária, o conglomerado chinês Fosun, já garantiu que pretende manter Vítor Pereira no comando técnico.
Porém, o The Athletic noticia a possibilidade de John Textor, dono do Lyon e do Botafogo, apresentar uma proposta para adquirir o Wolves, ainda que haja grandes obstáculos ao negócio.
Recorde-se que Vítor Pereira juntou-se ao Wolves a meio da temporada passada, sucedendo a Gary O'Neill, e iniciou uma série positiva que salvou o clube da despromoção.
O técnico tem encontro marcado com outro português este sábado. Poderás acompanhar o Fulham x Wolves em exclusivo na DAZN!