O futuro de Rúben Amorim no Manchester United volta ao centro do debate: depois de um arranque da Premier com 1 ponto em 2 jogos e da eliminação na Carabao Cup frente ao Grimsby Town (quarto escalão), o Manchester United entra no fim‑de‑semana com decisões por tomar: táticas, de liderança e de processo.
A própria semana de jogos explica a escalada: derrota 1-0 com o Arsenal, empate 1–1 em Fulham no domingo e, na quarta‑feira, queda nos penáltis em Blundell Park (12–11), com pedido público de desculpas aos adeptos por parte do treinador português.
O técnico regressou ao relvado do Blundell Park, onde os seus jogadores tinham sofrido uma derrota nos penáltis, depois de terem empatado a duas bolas, depois de terem saído de uma desvantagem de dois golos, e de ser recebido por centenas de adeptos do Grimsby Town em júbilo, cantando-lhe: "Demitido de manhã".
Deu então a impressão de que poderia muito bem tirar o assunto das mãos da hierarquia, dizendo ao canal britânico ITV: "Acho que os jogadores falaram muito alto sobre o que querem hoje. Algo precisa de mudar, e não se vai trocar 22 jogadores novamente. É difícil encarar tudo. Passamos para o próximo jogo, por isso temos tempo para decidir as coisas."
A derrota com o Grimsby acentuou um problema de confiança que já se sentira em Fulham e frente ao Arsenal. Após o jogo da Taça, Amorim assumiu culpas e criticou falta de desejo competitivo; a análise jornalística descreveu o cenário como inaceitável para o patamar do clube. Juntando‑se a isto, o histórico de 2024/25 (15.º lugar) mantém a tolerância baixa.
O calendário dá ao United uma oportunidade imediata de resposta: o Burnley visita Old Trafford a 30 de agosto. É, na prática, um jogo‑alavanca antes da pausa internacional: vitória reorganiza o discurso, novo tropeção amplia a incerteza.
Em setembro e outubro, a equipa de Rúben Amorim vai ter uma série de jogos na Premier League muita dura com City, Chelsea e Liverpool.