Vitória… mas grandes problemas para Rúben Amorim antes do dérbi com o Manchester City

O Manchester United venceu o Burnley por 3–2 em Old Trafford, com penálti de Bruno Fernandes aos 90’+5, e ganhou ar antes da pausa internacional.

Mas o roteiro deixou alertas a Rúben Amorim: Matheus Cunha saiu com lesão muscular, Mason Mount não regressou do intervalo e a baliza continua em debate pela instabilidade recente.

O próximo compromisso é o dérbi com o Manchester City, a 14 de setembro, no Etihad. Um jogo para veres em exclusivo na DAZN.

Como foi o jogo: drama até aos 90’+5

O United adiantou‑se, sofreu o 1–1, voltou à frente, permitiu novo empate após defesa incompleta de Altay Bayındır e só respirou no fim com o penálti convertido por Bruno Fernandes.

Amorim falou em “vulnerabilidade e ineficiência” que precisam de correção já nesta janela de treinos.

Boletim clínico e a eterna questão da baliza

Aos 30’, Matheus Cunha pediu substituição com queixas na coxa e foi direto ao túnel; a primeira leitura aponta para lesão muscular (a confirmar em exames). Mason Mount ficou no balneário ao intervalo por precaução. Amorim foi captado visivelmente abatido com a saída do brasileiro, ele que é peça nuclear do novo ataque, e lembrou que há três semanas úteis de trabalho até ao dérbi.

As novas declarações de Rúben Amorim sobre o futuro

Na sequência da eliminação da Taça da Liga em Grimsby e do ruído sobre o cargo, Rúben Amorim endureceu o registo e clarificou.

O treinador negou que esteja de saída e explicou que a explosão emocional pós‑derrota foi momentânea: “Às vezes quero desistir, outras quero estar aqui 20 anos… sou muito emocional, é a minha forma de ser”, disse, vincando que não vai mudar a personalidade e que está focado no próximo jogo. 

Noutro trecho da conferência, admitiu que, após noites como a de Grimsby, pode voltar a falar “às vezes odeio os meus jogadores, às vezes amo‑os”, mas reforçou que isso não significa vontade de se demitir. “Foi frustração pelo desempenho, não apenas pelo resultado”. A linha oficial mantém‑se: compromisso com o clube e trabalho durante a pausa. 

As peças de bastidores publicadas este sábado acrescentam que Amorim tem mantido contacto regular com a liderança desportiva (CEO Omar Berrada e diretor de futebol Jason Wilcox) e que não há plano para uma rutura imediata, ainda que o nível de exigência suba no ciclo que culmina no dérbi com o Manchester City.