A tecnologia tem revolucionado a Fórmula 1.
Mas há um detalhe que (ainda) não é possível controlar: as condições climatéricas. No último Grande Prémio, em Singapura, a chuva apareceu e lançou a dúvida: quais os pneus a usar?
A tarefa de Nuno Pinto, que colabora com a Aston Martin e é comentador da DAZN, foi tentar encontrar uma resposta a essa questão no dia da corrida. Na verdade, teve mesmo de deixar antecipadamente a emissão da DAZN para ir para a pista e avaliar com os seus próprios olhos o estado do asfalto. Essa inspeção serviu para constatar que as condições estavam longe de ser as ideais:
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— WINWAY (@_winway) October 5, 2025 >Em exclusivo à DAZN, Nuno Pinto explicou, com algum humor, o método a seguir nestas situações: "[Tínhamos de] chegar a um ponto em que sabemos que era dos mais molhados e ir pôr a mão no chão. Não há nada melhor do que pôr a mão no asfalto. Depois, esse método 'altamente científico' é comprovado pelo segundo, que é esfregar o ténis e ver onde ele escorrega", relatou.
Na pista, o responsável da Aston Martin verificou que, embora a chuva tivesse parado, as condições estavam longe de ser as melhores. "Via-se que o asfalto estava a começar a ganhar aderência, mas as linhas brancas e os corretores normalmente são mais escorregadios". Para tirar as dúvidas, havia apenas mais uma atitude bem prosaica a tomar: "Meter a mão assim [apontada para o céu] e ver se está a chover funciona melhor do que o radar", concluiu o português.
A equipa recebeu o parecer de Nuno Pinto e acabou por decidir que os seus dois pilotos - Lance Stroll e Fernando Alonso - começariam o Grande Prémio com pneus macios. A escolha revelou-se acertada: Lance Stroll partiu da 15.ª posição e acabou em 13.º, ao passo que Fernando Alonso, que começou a corrida no 10.º posto, terminou em 7.º, igualando a sua segunda melhor classificação da temporada.