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Quantos pilotos pode uma equipa de F1 substituir numa temporada?
Os contratos de F1 podem ser preenchidos com diversas cláusulas baseadas no desempenho, bem como letras pequenas que podem torná-los voláteis, especialmente se a época não estiver a correr como o esperado na pista.
As duas principais características de um contrato de F1 são o salário do piloto e a duração do contrato. Nos últimos anos, tornou-se comum as equipas garantirem os seus principais talentos com contratos de longa duração, com Max Verstappen a assinar um acordo inédito de seis anos com a Red Bull em 2022.
No entanto, as equipas podem rescindir o contrato de um piloto caso este não cumpra a sua parte do acordo. Isto pode ocorrer por motivos como má conduta ou falta de profissionalismo, falha em cooperar com a estratégia e as ordens da equipa, bem como demonstrar falta de compromisso com a equipa.
Já os pilotos podem rescindir os seus contratos de três formas: através de cláusulas de rescisão, através de compra ou por decisão mútua. Mas com tanto dinheiro em jogo, muitas vezes mais de 10 milhões de dólares/ano, somado ao facto de que nem sempre é fácil para uma equipa encontrar um substituto, não é um processo simples.
Quantos pilotos pode uma equipa de F1 substituir numa temporada?
Ao contrário de muitos outros desportos, a Fórmula 1 não tem uma janela designada onde as transferências de pilotos podem ser feitas. Uma equipa pode decidir se quer libertar um piloto a qualquer momento, deixando um ar de incerteza a pairar sobre qualquer piloto com baixo desempenho na grelha.
Esta incerteza é ótima para as equipas, pois significa que os seus pilotos têm menos probabilidade de se acomodar e vão querer dar o seu melhor em todas as corridas. Se tivessem a garantia de permanecerem presos durante uma temporada completa, então o controlo seria colocado firmemente nas mãos dos pilotos, aumentando o risco de estes prejudicarem a sua equipa.
A Fórmula 1 é um desporto baseado no desempenho, por isso faz sentido que as equipas troquem os seus pilotos se não estiverem a ter o mesmo desempenho que os seus companheiros de equipa. Isso já aconteceu várias vezes no passado, como quando Daniil Kvyat foi substituído por Max Verstappen em 2016.
No entanto, as equipas estarão relutantes em substituir um piloto que esteja a apresentar um bom desempenho, especialmente quando se considera a taxa que teriam de pagar para rescindir o contrato. No final do dia, o acordo é simples: se um condutor se sair bem, manterá o seu lugar, e se não, poderá ser mandado embora.
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