2025 foi um ano marcante para o futebol português . Entre grandes conquistas, decisões importantes e emoções profundas, o ano refletiu a vitalidade, a ambição e a complexidade de um futebol que continua a evoluir dentro e fora de campo. Assim, a DAZN apresenta 10 momentos-chave do futebol português em 2025, por ordem cronológica.

O ano arrancou com um clássico decisivo na final da Taça da Liga, vencido pelo Benfica diante do Sporting. Num jogo marcado pelo equilíbrio e pela tensão típica dos dérbis, as águias foram mais eficazes nas grandes penalidades e ergueram o primeiro grande troféu do calendário nacional em 2025.
No futebol feminino, o Benfica voltou a confirmar a sua supremacia interna ao conquistar a Liga BPI. Com um futebol dominador e regularidade ao longo da época, as encarnadas reforçaram um projeto que continua a elevar o patamar competitivo da modalidade em Portugal. Em contrapartida, a perda da Taça de Portugal para o Torreense foi uma das maiores surpresas do ano.

A resposta do Sporting surgiu na reta final da temporada. Em dois dérbis contra o Benfica em duas semanas, os verdes e brancos garantiram resultados que permitiram conquistar a Liga Portugal e a Taça de Portugal. A dobradinha simbolizou a consistência, maturidade e força mental da equipa leonina, que soube gerir a pressão e decidir nos momentos certos.
A Seleção Nacional voltou a brilhar no palco internacional ao conquistar a Liga das Nações. Ao superar a Alemanha e a Espanha, Portugal demonstrou competitividade ao mais alto nível e reafirmou o seu estatuto entre as grandes potências do futebol europeu.

O futebol português viveu um dos momentos mais trágicos da sua história com a morte de Diogo Jota e André Silva. O choque foi profundo e transversal, unindo clubes, adeptos e jogadores num luto coletivo que ultrapassou rivalidades e fronteiras, deixando uma marca indelével no ano de 2025.
A participação simultânea de Benfica e FC Porto no novo formato do Mundial de Clubes foi um feito histórico. Os dois gigantes portugueses levaram o nome do futebol nacional aos palcos globais, enfrentando a elite mundial e reforçando a visibilidade internacional da Liga. Haveria também consequências para ambos os clubes na época seguinte...

A chegada de Francesco Farioli ao comando técnico do FC Porto, após o Mundial de Clubes, representou um ponto de viragem. Com uma identidade de jogo clara, baseada na organização e intensidade, os dragões recuperaram estabilidade e competitividade, lançando as bases de um novo ciclo desportivo.
Fora das quatro linhas, o Benfica viveu um momento decisivo nas eleições mais participadas do futebol mundial. O debate em torno de liderança, modelo de gestão e ambição desportiva mostrou a vitalidade democrática do clube, que votou pela continuidade de Rui Costa como presidente, face ao projeto alternativo de João Noronha Lopes.

A Seleção Nacional garantiu o apuramento para o Mundial 2026 de forma segura mas pouco convincente. Se a derrota com a Irlanda levantou dúvidas sobre a equipa de Roberto Martínez, a goleada frente à Arménia restaurou as expetativas para a presença portuguesa na maior competição de seleções.
O ano terminou com uma nota de enorme esperança: a conquista do Mundial sub-17. O título, somado ao Europeu da mesma categoria, confirmou a excelência da formação nacional e deixou sinais claros de continuidade e qualidade para o futuro do futebol português.