A temporada 2025/26 tem deixado grandes histórias de destaque, tanto de surpresas positivas como de deceções inesperadas. Para Tomás da Cunha, comentador DAZN, há dois nomes que resumem o melhor e o pior dos últimos cinco meses: Lennart Karl e Mohamed Salah.
Para Tomás da Cunha, Lennart Karl, jovem talento do Bayern Munique, tem sido a grande surpresa da época: “Não é fácil ter tanto protagonismo num colosso como o Bayern sendo tão jovem. Vai mostrando o talento de um predestinado, pela forma como pensa e executa na meia direita, sempre com a bola colada ao pé esquerdo. Sabe relacionar-se com a equipa e produz golos e assistências, batendo recordes atrás de recordes de precocidade. Pode chegar ao Mundial.”
Aos 19 anos, Karl tem mostrado maturidade e consistência que impressionam dentro e fora da Alemanha. Capaz de gerir pressão e de se adaptar a diferentes contextos táticos, o jovem médio ofensivo está rapidamente a ganhar estatuto de estrela global. A sua visão de jogo, inteligência posicional e capacidade de decisão têm sido fundamentais para o Bayern, tornando-o numa das maiores promessas do futebol europeu.
Em sentido contrário, Tomás da Cunha aponta Mohamed Salah, referência do Liverpool, como a maior desilusão da temporada: “Não pelo rendimento desportivo, porque a época 24/25 era irrepetível, mas por cair no pecado de se colocar acima da equipa. O gigantesco legado em Anfield não se apaga, falta ver se sai pela maior porta de todas.”
Sem manter números impressionantes, o egípcio tem sido criticado pela forma como tem lidado com as críticas, criando tensão com Arne Slot e a direção do clube. A questão agora passa pelo legado e pela forma como Salah fechará o ciclo em Liverpool, com a expetativa de uma saída digna que faça justiça à sua carreira no clube.